As varejistas de vestuário tiveram um ano de crescimento abaixo das expectativas e ainda esperam dificuldades em 2014. Com perspectivas macroeconômicas ainda pouco favoráveis para o consumo, o desempenho das empresas vai depender mais da boa execução dos planos de expansão de lojas e de coleções sem erros. A Copa do Mundo, segundo executivos, tende a não contribuir para o crescimento das vendas.
A estimativa é que em 2014 a receita do varejo têxtil cresça 8,1% em valores nominais, de acordo com o IEMI - Inteligência de Mercado, instituto que produz informações sobre o setor. O número é inferior ao esperado para 2013, de 9,6%, e marca uma desaceleração em relação aos níveis de 2010, época em que o consumo brasileiro se aqueceu. Naquele ano, o varejo de vestuário cresceu 15,1%.
A possibilidade de fechamento de lojas durante os jogos e de manifestações como as que ocorreram em 2013 deve ser um problema para as varejistas.
Veículo: Diário do Nordeste