O mercado brasileiro de milho esteve firme na região Sul e acomodado nas demais localidades. Segundo o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari, a firmeza no Sul ocorre em função do fraco interesse de venda do produtor, que está bem capitalizado na região e não sente necessidade em comercializar o produto. Já onde os preços estão acomodados, a colheita da safra verão é intensa e há bom volume de ofertas, o que acaba por pressionar os preços para baixo.
As exportações de milho do Brasil renderam US$ 77,3 milhões até a segunda semana de abril (nove dias úteis), com média diária de US$ 8,6 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país chegou a 357,3 mil toneladas, com média diária de 39,7 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 216,3.
Entre março e abril, houve uma alta de 33,6% no valor médio exportado, uma alta de 30,6% na quantidade e uma alta de 1,9% no preço médio. Na relação entre abril de 2014 e o mesmo mês de 2013, houve alta de 8,2% no valor total exportado, avanço de 44,1% na quantidade total e desvalorização de 24,9% no preço médio.
Valores - Segundo a consultoria Safras & Mercado, na quinta-feira, o porto de Paranaguá registrou preço a R$ 30 a saca, com o Porto de Santos a R$ 30,50, para a safrinha.
No Estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou a R$ 26/28 a saca. Em São Paulo, preço a R$ 28,50/29, na Mogiana. Em Campinas CIF, a cotação ficou a R$ 31,50/32. No Rio Grande do Sul, preço em R$ 29/30, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia a R$ 27. Em Goiás, preços a R$ 24/25, em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço a R$ 18/22, em Rondonópolis.
Veículo: Diário do Comércio - MG