A segunda melhor data para o comércio varejista têm em seu favor o apelo emocional. Segundo revelou a pesquisa de expectativa da Fecomércio Minas para o Dia das Mães, este será o principal fator de estímulo aos consumidores, na opinião de 65% dos comerciantes de Belo Horizonte. Outros 27% apostam na diversificação do estoque; 8,9% na redução de preços e 5,3% na confiança do consumidor na manutenção dos empregos.
Diante dessas possibilidades, pontuou o economista da Fecomércio Minas, Gabriel de Andrade Ivo, a maior parte dos lojistas (28,8%) destacou a importância de investir na visibilidade dos produtos (vitrine), outros 22,3% confiam na diversificação do mix, e 17,4% em promoções. Uma parcela menor (8,8%) acredita em ações de mídia, e outros 8,8%, na capacitação de funcionários. "Essas medidas tem como objetivo reforçar o apelo emocional da data, com compras estimuladas pelas novidades, com boa vitrine e bom atendimento", explica Ivo.
Preços - Em contrapartida, a queda no poder de compras é apontada como o grande desafio para o lojista. Para 52,3% dos comerciantes, o endividamento é o principal inibidor do consumo. Para outros 24,2%, o maior fator é o aumento dos preços dos produtos, enquanto para 19,6% a maior dificuldade será enfrentar uma concorrência acirrada. Somente 2,3% atribuíram à Copa do Mundo alguma possibilidade de retração das vendas, enquanto 1,5% considera negativo o aumento dos juros.
Nste ano, o tíquete médio deve variar, na maior parte, entre R$ 50 e R$ 200,00. Para 24,4% dos lojistas, ficará entre R$ 70,00 e R$ 100,00, enquanto outros 20,7% apostam na faixa de R$ 100,00 a R$ 200,00; e 19,7%, em compras com valores entre R$ 50,00 e R$ 70,00. "Ficará na mesma média ou um pouco abaixo do valor do ano passado, que variou entre R$ 100,00 e R$ 150,00", informou.
Veículo: Diário do Comércio - MG