A hora da verdadeira parceria

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Encarar a crise, revendo prioridades, refazendo o planejamento estratégico, empregando com mais assertividade os recursos que se tem e mantendo-se preparado para o momento de virada não é prerrogativa apenas das empresas. Profissionais de todas as áreas devem seguir essas diretrizes na gestão de sua carreira no plano individual, temperando tudo com uma boa dose de otimismo, se quiserem sair fortalecidos da turbulência que momentaneamente enfrentam.

 

Mais do que nunca, as empresas desejam que seus colaboradores ajudem a fazer a diferença necessária para que todos possam atravessar a crise com o melhor desempenho possível. Em outras palavras, esperam que seus profissionais demonstrem na prática as competências comportamentais que os alçaram aos cargos que agora ocupam: espírito de equipe, liderança, criatividade, flexibilidade, disposição para enfrentar desafios.

 

Os colaboradores, por sua vez, têm a expectativa de que as empresas sejam fiéis aos valores e princípios que propagam, princípios esses que os atraíram para trabalhar em seus quadros. Em especial, querem que as empresas sejam transparentes e que comprovem, justamente nesse momento de instabilidade, o seu real comprometimento com os funcionários, afinal, como elas mesmas tão bem costumam destacar, "são eles que constróem no dia-a-dia a história da companhia".

 

Em uma frase: empregador e colaborador estão no mesmo barco, enfrentando os mesmos ventos desfavoráveis, mas ambos cheios de expectativas de que o outro possa ajudá-lo a equilibrar o barco e superar os desafios.

 

Enquanto a calmaria não vem, ambos torcem, em igual medida, para que a tempestade passe e deixe atrás de si o menor estrago possível. É o momento, portanto, de unirem forças e ficarem lado a lado, mantendo o barco no rumo. Aqueles que conseguirem estabelecer essa verdadeira parceria, só têm a ganhar.

 

Ser verdadeiramente parceiro nesse momento pode significar aceitar as cobranças por redução de custos, aumento de produtividade e de eficiência - que serão naturalmente maiores, pois é preciso potencializar os recursos investidos para garantir a rentabilidade do negócio - sem levar as exigências para o lado pessoal, entendendo o que elas representam em si.

 

Ser parceiro pode se traduzir também em uma atitude de disposição e desprendimento para abrir mão de eventuais vantagens e benefícios hoje, garantindo assim que eles possam ser recuperados amanhã.

 

Mas a parceria se evidenciará, principalmente, naqueles que forem capazes de fazer um esforço extra se preciso for, para manter o ambiente de trabalho agradável e positivo, sem permitir que o pessimismo se instale desmotivando as equipes.

 

Uma postura assim exige o exercício da cautela e da moderação. Cautela para reservar comentários delicados a momentos e lugares adequados, principalmente, se eles afetam pessoas que não estejam presentes. Moderação para evitar críticas exageradas às tomadas de decisão dos executivos, levando em conta o contexto em que essas decisões estão vindo à tona.

 

Ou seja, é a hora da verdadeira parceria, hora de manter uma cumplicidade boa e honesta, de modo que cada um exerça seu papel da melhor maneira possível, com respeito e dedicação, para que comecem juntos a desenhar no horizonte um novo ciclo de prosperidade e crescimento.

 

Veículo: Gazeta Mercantil


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