Grupo Via Veneto inicia vendas on-line

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O Grupo Via Veneto, proprietário das marcas Brooksfield , Brooksfield Jr., Via Veneto, Harry’s e Salvatore Ferragamo, está acertando os últimos detalhes de sua loja virtual. A partir do segundo semestre, a rede iniciará as vendas on-line de 20 categorias de produtos entre roupas e acessórios.

 

Como afirma o gerente de TI da rede, Ricardo Popescu, no início as vendas estarão focadas na Brooksfield, a marca de roupas masculinas para consumidores de maior poder aquisitivo. "No começo vamos comercializar itens que as pessoas costumam comprar para presente como camisas, cintos e jeans em geral", diz Popescu.

 

Esta é a estratégia da Via Veneto para se aventurar no ainda obscuro mercado de venda de roupas on-line. Afinal, os consumidores ainda veem com ressalvas a compra de roupas pela internet, devido a necessidade de experimentá-las. O executivo prevê que em dois anos, a loja virtual corresponda a 5% do faturamento anual da rede, que atualmente conta com 150 lojas espalhadas pelo País.

 

A Hering já se arriscou na empreitada. Desde julho do ano passado, a empresa comercializa em sua loja virtual produtos das marcas Hering e Hering Kids. Outra rede que já atua, timidamente, no comércio on-line é a Lojas Marisa.

 

Para Alberto Serrentino, sócio-sênior da Gouvêa de Souza, a busca de novos canais de vendas e inovações deve-se ao fato de que este ano será um "divisor de águas" para o varejo. "Um dos temas muito enfatizados por empresas varejistas americanas é o da empresa voltada ao cliente. Isto significa aprofundar o conhecimento de compradores e consumidores, entender atributos valorizados, segmentar clientes e definir clara proposta de valor."

 

De acordo com o especialista, a situação do mercado brasileiro é bastante diferente do momento norte-americano. "Há sinais de desaceleração, haverá impacto setorialmente distinto, porém com espaço para crescimento e perspectivas de recuperação a médio prazo", diz.

 

Marcos Gouvêa, diretor-geral da Gouvêa de Souza, lembra que o varejo americano responde por uma expressiva parcela do PIB daquele país e é um dos setores mais representativos da sua economia, além de influenciar o comércio de muitos outros países, inclusive o brasileiro. "É um período de preocupações globais, mas que tem o Brasil não só mais equilibrado, como também fazendo parte do grupo de países que ajuda a equilibrar o cenário econômico global", afirma.

 

Veículo: Gazeta Mercantil


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