O comando da rede Magazine Luiza disse na sexta-feira (1/8), em teleconferência com analistas, que a companhia tem conseguido entregar a meta de vendas esperada, e que no mês de julho esse objetivo também foi alcançado, apesar do ambiente econômico menos favorável ao consumo. “Fechamos o mês de julho e comemoramos porque ficamos dentro da meta. Então, ao olharmos o resultado, não posso antecipar os números, mas posso dizer que 10% de alta [em julho] é baixo, e 20% é alto, então pensar em algo entre 10% e 20% é mais próximo da realidade”, disse Marcelo Silva, diretor-superintendente, ao ser questionado por analista a respeito do crescimento.
A rede prevê alta de 25% a 30% nas vendas on-line no segundo semestre e informou que o objetivo é continuar crescendo dois dígitos na segunda metade do ano nas vendas totais da empresa. A empresa informou também que espera voltar para margem bruta de 28% no segundo semestre. No segundo trimestre, essa taxa ficou em 27,1%, pressionada pela maior venda de televisores durante a Copa do Mundo, produto que tem rentabilidade abaixo da média.
Silva disse que as Lojas do Baú e da rede Maia, compradas entre 2010 e 2011, crescem mais do que a média do grupo em 2014, e que a região Nordeste continua registrando taxas de expansão acima da média.
A companhia ressalta que o nível de estoques caiu no segundo trimestre, com a expansão nas vendas de produtos no período de Copa do Mundo, e que os estoques estão em patamares “normais”.
Em relação às perspectivas para o período até dezembro de 2014, a varejista informou que a meta é crescer a venda de móveis entre 5% a 10% em relação ao ano passado, após perda na velocidade desses itens na primeira metade do ano, com a maior demanda por televisores.
A diretoria do Magazine Luiza disse aos analistas que prevê abrir 20 lojas na segunda metade do ano e que não planeja fechar um grande número de unidades a curto prazo. A empresa anunciou no relatório de resultados o fechamento de 10 pontos, de abril a junho, devido a sobreposições.
Veículo: Portal Fecomercio