Uma das atrações da próxima Expoagas é um workshop na tarde de 20 de agosto sobre a operação com pão congelado a ser apresentado pela Superpan. É a confissão de que cada vez mais crescem as padarias sem padeiros, substituídos pela compra de massas congeladas de pães. Há várias razões para isso. O presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, cita três: falta de mão de obra especializada, redução de custos de insumos e crescente exigência por maior variedade. A falta de mão de obra especializada se deve em parte ao horário de trabalho, que começa pela madrugada e inclui os finais de semana. Mas o uso de massas congeladas dispensa a compra de matérias-primas e equipamentos caros e ajuda também a padronizar a qualidade e reduzir perdas por envelhecimento.
Um hábito antigo
O uso de massas congeladas para produzir pão não é novidade no mundo. As primeiras pesquisas teriam ocorrido em 1926, na Áustria. Também para reduzir o trabalho noturno nas padarias. Depois o interesse aumentou com a necessidade de diminuir custos operacionais, expansão do mercado e diminuição das perdas.
Veículo: Jornal do Comércio - RS