O mercado brasileiro de nãotecidos e de tecidos técnicos (matérias-primas dos setores de higiene, automotivo e calçadista, entre outros) não deverá apresentar crescimento neste ano, de acordo com a Abint (associação do segmento).
Há quatro anos, porém, a expansão costumava ficar ao redor dos 10%.
"Além da situação econômica do país, que afetará todos os setores produtivos, a importação, principalmente da China, tem nos prejudicado", diz Laerte Guião Maroni, diretor da entidade.
Segundo o executivo, as empresas que produzem para os segmentos de carros e de sapatos deverão registrar os piores resultados.
"A área de descartáveis [como fraldas e absorventes] também foi afetada, mas a situação do mercado ligado aos bens duráveis é pior."
O mercado internacional dos produtos deve registrar um desempenho melhor, diz.
Veículo: Folha de S. Paulo