O mercado brasileiro de milho teve poucos negócios e grande procura na semana de 20 a 24 de outrubro. Basicamente, o clima seco limitou a oferta. "A situação deve permanecer dessa forma, enquanto não chover", explicou o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, acrescentando que o plantio não progride no Brasil em função da seca, e o produtor retém a oferta para negociar no médio prazo.
As exportações de milho do Brasil renderam US$ 326,3 milhões até a terceira semana de outubro (13 dias úteis), com média diária de US$ 25,1 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país chegou a 1,833 milhão de toneladas, com média diária de 141 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 178.
Entre setembro e outubro, houve uma alta de 11,6% no valor médio exportado, uma valorização de 15,6% na quantidade e um decréscimo de 3,5% no preço médio. Na relação entre outubro de 2014 e o mesmo mês de 2013, houve baixa de 28,5% no valor total exportado, recuo de 18% na quantidade total e desvalorização de 12,8% no preço médio.
No dia 23, o porto de Paranaguá teve preço de R$ 26/26,50. No Porto de Santos, o preço ficou inalterado, em R$ 26,50/27,00. No Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou em R$ 22/23,00. Em São Paulo, preço a R$ 23,50/24,00, na Mogiana.
Em Campinas CIF, preços firmes em R$ 26/26,50. No Rio Grande do Sul, preço em R$ 24,50/25,00, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia a R$ 21/22,00. Em Goiás, preço a R$ 18,50/19,50, em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço a R$ 15,50/16,50, em Rondonópolis.
Veículo: Diário do Comércio - MG