O desempenho pífio do varejo e da economia brasileira fizeram a marca de roupas Mob paralisar temporariamente o seu projeto de expansão.
Neste ano, nenhuma unidade da grife foi aberta. Em 2012, a companhia planejava ter 60 lojas até 2016. Hoje, são 32 pontos em operação e apenas duas inaugurações programadas. "O panorama mudou muito nesses últimos dois anos", afirma o sócio da marca Marcelo Dib.
"Estamos esperando para ver se a economia entrará no eixo, mas o cenário, com juros subindo, inflação alta e volta de impostos para segurar o rombo [deficit fiscal], não é bom." Para compensar o adiamento do plano de ampliação da cadeia de lojas, a empresa está focando na venda para multimarcas.
Nos últimos 18 meses, abriu 13 escritórios pelo país para facilitar o comércio com lojistas. "O crescimento no atacado é mais fácil, porque depende menos de investimentos", acrescenta. Hoje, esse canal representa 30% do faturamento da companhia. A meta é superar 50% em dois anos. A marca projeta crescer cerca de 10% neste ano, sem descontar a inflação.
Veículo: Folha de S. Paulo