Os preços futuros de açúcar iniciam 2015 pressionados, mas voltam a ganhar sustentação a partir do segundo semestre, avaliam especialistas.
O petróleo em queda e a demanda enfraquecida poderão colocar os contratos negociados na Bolsa de Nova York novamente nas mínimas de 2014. Só que as consequências da quebra de safra no Brasil, com possibilidades de levar o mundo para o primeiro déficit em quatro temporadas, devem impulsionar as cotações, especialmente no último trimestre. O vice-presidente da Newedge, Michael McDougall, prevê uma cotação em torno de US$ 0,18 e US$ 0,20 por libra-peso neste período.
McDougall ressaltou que esse prognóstico "dependerá do câmbio" no Brasil, lembrando que o País é o maior produtor mundial e que o dólar fortalecido estimula exportações. Em 2014, a moeda acumulou ganhos de aproximadamente 13%.
Em relação à perspectiva de déficit, os analistas dizem que o fundamento tem força para impulsionar os preços, mas eles descartam eventual rali no mercado. / Estadão Conteúdo
Veículo: DCI