Drogarias aumentam aportes em capacitação

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Redes tentam manter o ritmo de crescimento acima de 10% e apostam em atendimento de qualidade nos pontos de vendas. A estimativa é que o setor fature mais de R$ 40 bilhões este ano

 

 



Redes de farmácias e drogarias têm investido mais em treinamento e capacitação de seus funcionários. A ideia é que as medidas ajudem o segmento a manter o ritmo de crescimento acima de 10% este ano, no mercado brasileiro.

Dados do IMS Health apontam que as vendas nesses canais cresceram 11% nos últimos dois anos. A comercialização de doses (caixas de medicamentos e afins) saltou de 76,30 bilhões de doses para 121,63 bilhões de doses até setembro do ano passado.

Quem comemora esse cenário é a rede de Drogarias da Coop. "A previsão é ampliar o faturamento em 7% este ano", afirmou a gerente comercial da Drogaria Coop, Rosângela Prado. Segundo ela, a empresa está sempre em busca de profissionais qualificados para as suas drogarias. "Desde 2012 a Coop vem investindo no treinamento em atendimento e gestão de pessoas", afirmou.

Outro ponto destacado por Rosângela foi a preocupação na redução dos custos das operações. "Para o ano de 2015, foi realizada adequação no horário de atendimento das lojas. O que permitiu ajustes no orçamento nas despesas como água e luz."

A executiva afirmou ainda que a rede tem a intenção de abrir seis novos pontos de vendas - todas lojas de rua. "Hoje temos 34 drogarias, sendo 28 delas dentro das lojas de supermercado da Coop. As seis restantes são operações de rua", comentou.

Conversão de lojas

No mercado carioca, a premissa de bom atendimento também é levada em conta entre os franqueados, disse a Maxcenter, com 102 unidades. "É uma luta diária, mas já estamos há mais de 30 anos no mercado", disse a vice-presidente da Associação Brasileira de Franchising do Rio de Janeiro (ABF-Rio) - e executiva da empresa -, Margarete Prata.

Ela afirmou que no ano passado, a maior dificuldade foi fazer com que os franqueados entendessem a necessidade de atender a exigência do governo em ter um farmacêutico em tempo integral nas lojas. "Eles sempre relutam com isso, mas a fiscalização é rigorosa e a multa é bem cara. E não conseguimos anular uma autuação", disse.

Para este ano a rede pretende crescer de forma significativa. "A meta é de 25 a 26 lojas apenas no Rio de Janeiro", afirmou Margarete.

Para a iniciante no mercado paulista de distribuição de insumos para farmácias Sol Medicamentos Especiais, ter profissionais qualificados ajudará no crescimento da empresa. "Assim como em alguns setores, a falta de mão de obra qualificada é uma das maiores dificuldades no setor farmacêutico. Desta forma, é essencial investir tempo e dinheiro para treinar os colaboradores para executarem as atividades", explicou a sócia da empresa, Andrea Manzaro.

No mercado desde o segundo semestre de 2014, a empresa está otimista para o primeiro ano de atuação. A Sol Medicamentos projeta crescimento de 20% da operação e faturamento de R$ 5 milhões.

Cartão benefício


Além de todas as medidas mencionadas pelas empresas, uma das iniciativas que tem ajudado na ampliação das vendas é a parceria com programas de benefícios. "Um dos grandes impulsionadores para as farmácias que aceitam o benefício da ePharma é o acesso aos programas da indústria farmacêutica e de outras empresas que ampliam as demandas das lojas", explicou o diretor de marketing da ePharma, Carlos Pappini Junior.

Ainda segundo o executivo, as redes de menor porte também podem ser beneficiadas. "A ePharma é provedora de serviços de acesso ao Programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde. Isso facilita que as pequenas farmácias participem do Programa."




Veículo: DCI


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