Pesquisa do Procon Assembleia detectou aumentos superiores a 70%; frutas ficaram mais baratas
Os preços dos produtos de sacolão em Belo Horizonte continuam disparando. Em alguns itens, o aumento em fevereiro foi superior a 70%, caso do chuchu, que subiu 74,49%. Foi o que constatou a pesquisa do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada entre os dias 9 e 10 de junho junto a 39 açougues da capital.
Segundo o levantamento, os legumes foram os que mais subiram na comparação com o levantamento de janeiro. A alta média registrada foi de 13,67%. Alguns itens dispararam, como o o jiló (39,28%) e a couve-flor (28,62%). Entre as verduras, os destaques de alta foram da salsinha, com 6,02%, o agrião (5,3%) e a alface crespa (4,35%). No grupo das frutas, as que mais encareceram foram a manga Tommy (17,21%) e a banana prata (15,59%).
Reduções Por outro lado, produtos como a abóbora moranga (-21,4%), o quiabo (-12.73%) e a alface americana (-3,5%) ajudaram a puxar os índices pra baixo. Porém, o grupo das frutas foi o que registrou as reduções mais significativas. A laranja Bahia ficou 31,02% mais barata, o limão Taiti está 28,32% mais em conta e o preço da maçã gala caiu, em média, 15,95%. Com isso, o grupo das frutas registrou uma deflação média de 5,65% com relação à pesquisa de janeiro.
O Procon Assembleia também analisou o comportamento dos preços por região. A Oeste apresentou o maior reajuste para os legumes, com 19,2%. No caso das verduras, a maior alta foi detectada na Pampulha, com 5,51%. Já para as frutas, todas as regiões registraram queda dos preços, com destaque para a Norte, com -5,86%.
Veículo: Estado de Minas