O Brasil é o único país da América Latina a aparecer no ranking dos 10 maiores mercados de comércio eletrônico - em quinto lugar. Apesar da atual desaceleração da economia, o chamado e-commerce mantém-se em alta devido à praticidade na compra e aos preços mais baixos do que os praticados nas lojas físicas. Mesmo competindo com as grandes redes varejistas, os empresários das lojas menores começam a ingressar nesse mercado: em Belo Horizonte, segundo a inédita Pesquisa de Opinião sobre o Comércio Eletrônico, realizada pela equipe de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG, 24,3% dos empresários vendem pela internet.
Entre os consumidores, a pesquisa apontou que 54,5% realizam, ainda que esporadicamente, a compra de produtos ou serviços pela rede mundial de computadores. Os mais procurados são itens eletrônicos (24,7%), calçados (12,3%) e roupas (10,7%). Entre as principais vantagens da compra on-line destaca-se a relação entre custo e benefício, pois o consumidor pode comparar simultaneamente várias opções de preços e modelos. A confiança no processo de compra on-line influenciou o fortalecimento da modalidade: de acordo com o estudo, 64,2% dos consumidores acham seguro realizar compras pela internet, e 60% dos empresários consideram alto o nível de segurança do e-commerce.
"Vale ressaltar que o cliente, quando consulta produtos na internet e não encontra uma diferença muito significativa de preços, tende a buscar o produto na loja física. Isso ocorre porque, dependendo do produto, ele ainda prefere ter o contato direto e adquiri-lo no ato da compra do que esperar alguns dias para recebê-lo. Para os empresários, mesmo que o volume de vendas eletrônicas não seja significativo, é importante ter presença on-line, mantendo um site da empresa com os produtos e serviços oferecidos", explica a supervisora de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG, Luana Oliveira.
Veículo: Diário do Comércio - MG