Preço do conjunto dos alimentos básicos só não é maior do que em São Paulo
Os alimentos que compõem a cesta básica em Florianópolis só não estão mais caros do que em São Paulo. A Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos de junho, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgada nesta terça-feira, mostra que a capital catarinense tem a segunda cesta mais cara dentre as 18 cidades pesquisadas.
O valor registrado em junho foi de R$ 386,10, o que representa uma variação anual de 9,14. Mas, em relação ao mês anterior, houve uma que
da de 2,08%.
A redução mensal no preço da cesta também foi registrada em outras 14 das 18 cidades onde o Dieese realiza a pesquisa. As maiores retrações foram apuradas em Salvador (-8,05), em Rio de Janeiro (-6,71%0 e Fortaleza (-5,49%). As altas foram registradas em Belém (5,11%), Manaus (2,49%) e João Pessoa (1,87%).
Em junho, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica em Florianópolis foi de 107 horas e 48 minutos. O valor da cesta correspondia a 53,26% do salário mínimo líquido.
Comportamento dos produtos
Em Florianópolis, os principais produtos que tiveram aumento em junho foram a carne, com alta 4,69% e o leite, com 4,99%. A variação desses produtos foi a maior entre todas as capitais pesquisadas. Subiu também o preço da batata (9,54), da banana (1,34%), açúcar (1,89) e manteiga (1,24%)
Já o preço do tomate caiu 27,93% e o do feijão, 5,46%. Arroz, farinha, café e óleo também tiveram quedas, porém menos expressivas.
Veículo: Jornal de Santa Catarina