Setor é um dos principais absorventes de mão de obra do País, boa opção para quem está entrando no mercado.
O comércio é um dos setores que mais contribuem para a economia brasileira, sendo também um dos principais absorvedores de mão de obra do País. Isso faz com que a área seja uma das mais procuradas pelos profissionais que estão em busca do primeiro emprego ou de uma efetivação após um período atuando como temporário.
Saber lidar com os superiores e clientes de forma educada e desenvolta, ser ágil, dedicado e demonstrar a capacidade de agir e correr atrás de resultados são atitudes procuradas pelo mercado como um todo, independente da área pretendida. Práticas como essas fazem diferença em relação à outros candidatos que almejam a mesma vaga e são determinantes para uma contratação, afirma a diretora da JBV Recursos Humanos, Vanci Magalhães.
“Quem quer ser efetivado ou pretende crescer dentro da empresa tem que mostrar que é importante para ela, especialmente em tempos de crise. Em momentos como esse, com uma concorrência maior pelas vagas devido à redução dos postos de trabalho e o aumento do desemprego, quem fica só no seu quadrado não tem vez”, explica Vanci. A vendedora Amanda Carla conquistou o seu primeiro emprego há um ano, quando foi contratada por uma loja de roupas. Ela conta que manter o bom humor e demonstrar interesse pela necessidade do cliente foram medidas adotadas por ela no trabalho que foram um diferencial para a sua efetivação.
“Apesar da loja ter uma proposta específica, atendemos todos os tipos de clientes. Isso exige que você dê o seu melhor e exercite a compreensão e o entendimento”, conta ela. Ainda hoje existe o paradigma de que os profissionais que ingressam na área comerciária o fazem por acaso e não por vocação. Isso talvez explique o fato de que o País não oferece cursos de graduação voltados especificamente para esse setor. Não há uma formação específica para quem pretende atuar nessa carreira, exceto para os profissionais que atuam no segmento de luxo ou no setor de vendas complexas em departamentos comerciais de empresas.
Além disso, poucos comerciários conseguem participar de treinamentos e especializações, devido aos horários de trabalho. A redução da jornada de trabalho sem perda salarial para garantir o acesso à qualificação profissional é outro desafio para quem atua como comerciário.
Veículo: Jornal do Commercio - PE