Preocupações com seca na Costa do Marfim, maior produtor do mundo, puxam alta.
Os contratos futuros do cacau atingiram uma nova máxima de quatro anos e meio nesta quinta-feira na Bolsa de Londres com preocupações com o clima seco durante o verão na Costa do Marfim, maior produtor global, e com sinais técnicos após um mês de altas.
Operadores disseram que o mercado está observando atentamente o fluxo de cacau que sai da Costa do Marfim, com alguns estimando que os embarques podem começar a cair em breve.
— As chegadas de cacau nos portos esta semana devem ficar mais perto de 50 mil toneladas do que de 60 mil toneladas, o que é um passo certo na direção de preços mais elevados — disse um analista.
O Commerzbank disse, em uma nota, que “agentes do mercado acreditam que a alta de preços deve-se aos temores de que o tempo seco que prevaleceu nas áreas cultivo da Costa do Marfim em agosto e setembro pode ter prejudicado a safra principal que está atualmente sendo colhida.”
O contrato futuro do cacau com vencimento em março tocou 2.245 libras por tonelada, maior valor para o segundo contrato desde março de 2011. Os preços acumulam alta de cerca de 8% desde meados de outubro.
Veículo: Jornal O Globo - RJ