Pesquisa do Dieese mostra que itens podem ser encontrados com diferenças de preço que ultrapassam 40%.
Uma pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA) mostrou que o preço do material escolar para a volta às aulas em 2016 subiu mais que a inflação de 11%, estimada entre janeiro e dezembro. O levantamento de preços de 11 itens básicos das listas escolares mostrou que os pais precisarão pesquisar muito para economizar.
Itens como cadernos do tipo brochura de 96 folhas tiveram reajuste entre 10 e 15%, eles podem ser encontrados entre R$ 8 a R$ 12. Os modelos aramados com capa flexível com 200 folhas saem entre R$ 9 a R$ 25. Já os de capa dura são os mais caros, chegando a custar até
R$ 50. A caixa de lápis de cor com 12 unidades teve reajuste de 12,13% em relação ao preço que era encontrada em 2014. Agora o produto não sai por menos de R$ 19,96.
Outros produtos de papelaria tiveram aumentos expressivos em 12 meses. É o caso da folha de cartolina branca, que acumulou reajuste de 24% e é comercializada, em média, a R$ 0,93. A unidade de cola polar de 40g sai em média a R$ 1,62, com reajuste de 18,25%. A resma de papel de 100 folhas ficou 10,24% mais cara este ano. Já a caixa de giz de cera com 12 unidades está 30% mais cara.
O Dieese/PA destaca que durante o período da pesquisa, entre os dias 4 e 7 de janeiro, ainda é pequena a quantidade de material escolar disponível nas lojas de departamento, papelarias e livrarias pesquisadas. Ao todo o departamento levantou os preços de 50 itens, sendo 11 considerados básicos em todas as listas escolares. Em comum os preços têm o reajuste acima da inflação. Há itens que chegam a ter preços com diferença de mais de 40% entre um lugar e outro, resultado em custos que ultrapassam o valor do salário mínimo de R$ 880.
Veículo: Jornal O Liberal - PA