Foi-se o tempo em que a sociedade podia ser dividida apenas em classes sociais. Embora essa classificação ainda seja aplicada, estudos de mercado indicam que nem sempre este é o melhor parâmetro para definir o poder de compra de uma determinada parcela da população.
Isto porque o cruzamento de dados demográficos, geográficos e socioeconômicos permite encontrar bem mais que cinco perfis de consumo. Na verdade, estima-se que a sociedade brasileira possa ser subdividida em pelo menos quarenta "classes", cada qual em uma faixa etária e com características distintas de renda, estilo de vida, escolaridade, objetivos de carreira, estabilidade profissional, moradia e estado civil.
De acordo com a Davanas Brindes – empresa especializada em brindes personalizados –, essa multiplicidade de perfis de consumo instiga às marcas a trabalharem de forma mais assertiva em suas campanhas de promoção.
Ao descobrirem as características detalhadas dos seus consumidores, as marcas conseguem definir os brindes mais efetivos para atrair e fidelizar, seja qual for a sua "classe" social.
O embasamento em perfis multifacetados também é importante para garantir uma abordagem individualizada ao cliente, já que a empresa obtém um autêntico estudo de personas quando investe neste formato de segmentação.
Com personas bem definidas, é possível descobrir os desejos, anseios e problemas de consumo, além de prognosticar as alternativas de compra mais compatíveis com o público-alvo.
É conveniente ressaltar, por fim, que a classificação tradicional da sociedade entre A e E não foi excluída das disciplinas relacionadas a marketing e consumo. Assim sendo, ela ainda é válida e aceitável como método de segmentação, mesmo que os especialistas tenham encontrado formatos mais aprofundados e minuciosos para dividir os perfis de público.
A escolha do melhor parâmetro cabe à marca, que deverá estabelecer um objetivo claro de captação antes de iniciar suas análises socioeconômicas.
Veículo: Site Exame