Já no mês de dezembro do ano passado, o indicador do IDV manteve a retração de vendas e os associados apontaram queda de 8,3% no faturamento, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Para os próximos meses, de acordo com a entidade, os números indicam a continuidade da retração nos resultados de faturamento real, usando sempre como base a comparação com o mesmo mês do ano anterior. A previsão aponta quedas de 6,6% em janeiro, 3,4% em fevereiro e de 2,9% em março deste ano.
O resultado apurado em dezembro para o segmento de bens duráveis também mostrou queda, desta vez de 9,8%, em relação ao mesmo mês de 2014. Para o IDV, tal comportamento pode ser atribuído pela baixa confiança dos consumidores e desafios no cenário de crédito. A projeção dos associados ao instituto desse segmento para os próximos meses é de um decrescimento de 7,2% em janeiro, e nos meses subsequentes os resultados estimados são de -2,3%, para fevereiro e de -3,5%, para março.
O setor de semiduráveis apresentou queda real de 8,5% em dezembro de 2015, utilizando a mesma base de comparação dos estudos anteriores. A expectativa para os próximos meses (em relação ao mesmo período do ano anterior) é de mais resultados negativos para o setor sendo: janeiro de -7,7%, fevereiro de -4% e março de -1,7%.
Já o segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, food service e perfumaria, apresentou queda de 7,3% das vendas realizadas no último mês de 2015. Nos próximos meses, a estimativa é de novas quedas, apontando -5,8% em janeiro, -3,9% em fevereiro e de -3% em março, na base ano a ano.
Veículo: Jornal DCI