Inflação da baixa renda cai, puxada por hortaliças e legumes

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                        IPC-C1 ficou em 0,73%, bem abaixo dos 1,91% registrados em janeiro. Em 12 meses, indicador ficou em 11,3%.

A inflação para a população de baixa renda apresentou decréscimo na variação em fevereiro. O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) ficou em 0,73%, bem abaixo dos 1,91% registrados no primeiro mês do ano, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

 Em 12 meses, o IPC-C1 acumula alta de 11,3% - levemente abaixo da taxa de 11,42% registrada nos 12 meses encerrados em janeiro. O indicador mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais. No ano, o indicador acumula alta de 2,65%.

A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 10,37% nos últimos 12 meses.

Contribuíram para o decréscimo hortaliças e legumes (19,99% para -0,01%), tarifa de ônibus urbano (6,11% para 1,82%), tarifa de eletricidade residencial (2,53% para -2,33%), cursos formais (11,40% para 0,00%) e roupas (0,42% para 0,21%).

Em contrapartida, aumentaram artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,11% para 0,93%), tarifa de telefone residencial (0,16% para 0,35%) e cartão de telefone (0,04% para 0,83%).

Cinco das oito classes de despesa apresentaram decréscimo nas taxas de variação: alimentação (2,63% para 1,01%), transportes (4,02% para 1,55%), habitação (1,04% para 0,08%), educação, leitura e recreação (3,73% para 0,38%) e vestuário (0,39% para 0,31%). E tiveram acréscimo saúde e cuidados pessoais (0,38% para 0,58%), comunicação (0,34% para 0,66%) e despesas diversas (1,8% para 1,84%).

 



Veículo: Portal G1


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