O Índice do Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo subiu 0,71% em fevereiro, de 1,80% em janeiro, de acordo com o cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo o Dieese, as maiores variações em fevereiro, na margem, foram dos grupos despesas pessoais (2,11%), transporte (1,36%), saúde (0,84%) e alimentação (0,66%). Juntos, eles responderam por 0,61 ponto percentual do aumento do índice cheio. O subgrupo com alta mais acentuada foi fumo e acessórios (3,09%), mas nenhum deles registrou deflação no mês.
No que se refere à inflação acumulada em 12 meses, o índice ficou em 10,20%, puxado por habitação (12,40%), alimentação (11,10%) e transporte (10,53%). Enquanto isso, vestuário (0,91%), equipamento doméstico (3,81%) e recreação (7 42%) tiveram inflação mais amena. Nos meses de fevereiro e nos dois primeiros meses deste ano a variação acumulada é de 2,52%.
Já a inflação com base na renda, registrou no nível mais baixo, estrato 1 (renda média de R$ 377,49), variação na margem de 0,75% em fevereiro. Na faixa intermediária (estrato 2, renda média R$ 934,17), a alta foi de 0,73%. E no estrato 3 (renda média de R$ 2.792,90) teve elevação de 0,70%. Segundo o órgão, as diferentes taxas de inflação por estrato de renda resultam da distribuição de gastos das famílias, que variam segundo o poder aquisitivo e do comportamento dos preços de bens e serviços.
Veículo: Jornal DCI