O Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM) avançou 0,64% em março, abaixo dos 0,92% registrados em fevereiro e dos 0,69% vistos no terceiro mês de 2015.
Com isso, e pela segunda vez nos últimos 12 meses, o índice anual recuou. As diminuições foram de 10,64% em janeiro para 10,34% em fevereiro e, em seguida, para 10,29% em março. No primeiro trimestre de 2016 a alta foi de R$ 3,09%.
O Índice do Custo de Vida da Classe Média é elaborado pela Ordem dos Economistas do Brasil e diz respeito às famílias paulistanas que recebem entre 10 e 39 salários mínimos. O ICVM abrange cerca de 20% da população da Cidade de São Paulo e 40% da massa consumidora, correspondendo às classes média e média alta.
Três grupos foram responsáveis pela alta de 0,64% verificada no ICVM durante março: alimentação (+1,93%), habitação com (+0,49%) e transportes com (+0,66%).
A alta para alimentação foi causada, principalmente pelo encarecimento de mamão (+ 40,74%), leite longa vida (+ 6,17%), refeição fora de casa (+ 0,76%) e uva (+ 33,41%). Já o grupo habitação foi afetado pelas altas em água/esgoto (+ 7,66%), telefone celular (+ 1,26%), pacotes com TV, internet e telefone (+4,40%) e condomínio (+ 0,30%).
Nos preços registrados para o grupo transporte pesaram os aumentos em licenciamento de veículos (+ 1,75%), etanol (+ 1,79%) e seguro voluntário de veículo (+ 1,33%).
Por outro lado, o grupo despesas pessoais recuou 0,57%, em março, devido às queda em viagens de excursão (-5,97%) e passagens aéreas (-4,06%).
O subíndice de serviços do ICVM, composto por 82 itens, teve aumento de 0,12% em março, enquanto que o subíndice de produtos, que possui 386 componentes, avançou 1,32% no período. Dos 453 itens que compõem o ICVM, 347 subiram, 24 ficaram estáveis e 82 caíram no período.
Veículo: Jornal DCI