Agronegócio: Setor cresce 1,67% no 1º bimestre

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                                                      Com a alta de 0,9% em fevereiro, projeção para 2016 em Minas é de R$ 188,03 bilhões.

Com crescimento de 0,9% em fevereiro, a projeção da renda do agronegócio mineiro para 2016 é de R$ 188,03 bilhões. O incremento mensal elevou para 1,67% a alta acumulada no primeiro bimestre.

No mês, a atividade agrícola cresceu 2,18% enquanto a pecuária recuou 0,36%. A elevação em fevereiro foi sustentada pela alta nos preços de alguns produtos agropecuários.

O PIB do agronegócio de Minas Gerais, com base em cálculos de fevereiro de 2016, passou a ter uma participação de 13,73% no PIB brasileiro do agronegócio, ante o percentual de 13,57% em 2015. Dos R$ 188,03 bilhões, a agricultura responde por R$ 94,80 bilhões ou 50,42% e pecuária por R$ 93,23 bilhões ou 49,58%.

“O relatório mostra uma expectativa de alta no mês e no acumulado do ano, o que é positivo. A projeção supera o valor obtido em 2015, mostrando uma pequena recuperação do agronegócio mineiro, pautada pela alta dos preços dos produtos. O valor de R$ 188,03 bilhões é recorde”, explicou a coordenadora da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso. Em 2015 o PIB de Minas ficou em R$ 184,94 bilhões.

Dentre os segmentos que compõem o PIB do agronegócio de Minas Gerais, a maior alta mensal foi registrada na indústria (1,78%), seguida por insumos (0,93%), serviços (0,91%) e básico (0,34%). Na projeção anual, a estimativa é de uma elevação de 3,13% na indústria, de 1,7% nos serviços, 1,48% para insumos e 0,76% para básico.

No grupo de insumos, a representante da Faemg destaca o crescimento de 15% nas vendas de fertilizantes e corretivos. “É um dado interessante que sinaliza o interesse do produtor em antecipar as compras e organizar a produção. Outro fator importante é o crescimento da agroindústria, o que sinaliza uma melhor produção agroindustrial no Estado”, disse Aline.

Ao longo de fevereiro, a agricultura apresentou incremento de 2,18% elevando para 3,84% o resultado bimestral. A renda estimada para o setor é de R$ 94,8 bilhões. Todos os setores apresentaram alta no ano. No caso dos insumos a elevação foi de 2,14%, no setor básico a alta ficou em 3,45%, seguido pela indústria, 4,17%, e serviços, 3,99%.

No segmento básico, ao longo do primeiro bimestre, a cotação média para o conjunto das atividades agrícolas apresentou elevação de 7,98% em relação ao mesmo período do ano anterior e expressivo aumento da quantidade média, de 14,32%.

Entre os produtos acompanhados em Minas Gerais, tiveram aumento no faturamento o café (14,86%), milho (37,47%), soja (40,5%), cana-de-açúcar (11,22%), feijão (46,13%), mandioca (11,82%), tomate (25,66%), laranja (12,51%), banana (44,02%) e algodão herbáceo (48,03%).

No caso do café, a alta foi estimulada pelo aumento de 21,09% na produção, uma vez que a cotação do produto no primeiro bimestre ficou 5,15% inferior à praticada em igual período do ano passado. Os preços do milho cresceram 37,89% na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto a expectativa de produção anual apresenta queda de 0,31%.

Na soja, os preços reais aumentaram 8,42% na comparação com igual bimestre anterior. A estimativa anual de produção da oleaginosa é 29,58% superior. Em relação à cana-de-açúcar a expectativa produção é 7,79% maior e os preços ficaram 3,18% superiores.

 



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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