São Paulo - A exportação brasileira de carne suína, considerando todos os produtos (in natura e processados), alcançou 65,036 mil toneladas em maio, volume 40,8% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado. Em receita cambial, o saldo dos embarques de maio atingiu US$ 125,3 milhões, valor 11% superior ao resultado em maio de 2015. Os números fazem parte de levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgados ontem.
No acumulado do ano, de janeiro a maio, o volume exportado de carne suína cresceu 61,2%, com total de 291,9 mil toneladas, ante os primeiros cinco meses de 2015. No acumulado, o crescimento em receita cambial é de 18,1%, com US$ 510,9 milhões.
Conforme a ABPA, no saldo em reais, o cenário também é positivo, com crescimento de 27,4% no mês de maio, atingindo R$ 440,4 milhões. Nos cinco primeiros meses, a alta é de 48,6%, com total de R$ 1,904 bilhão.
“Os custos de produção foram repassados de forma mais significativa em maio, com preços médios quase 150 dólares superiores aos de abril. Neste contexto, com a retração do consumo interno, os embarques têm dado um alívio para as empresas com a elevação do preço do milho e da soja”, afirmou, em nota, Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.
Principal destino das exportações (com 35,1% do total), a Rússia importou 101,2 mil toneladas de carne suína do Brasil entre janeiro e maio deste ano, volume 37% superior ao alcançado no mesmo período do ano passado.
As vendas para Hong Kong acumulam alta de 71% em relação ao ano anterior, atingindo 74,7 mil toneladas entre janeiro e maio (25,9% do total). Consolidado como terceiro maior importador, o mercado chinês foi destino de 10% do total exportado pelo Brasil, ou o equivalente a 28,7 mil toneladas (8,7 mil toneladas somente em maio). (AE)
Veículo: Diário do comércio de Minas