Com reforma, Previdência Social será uma só para todos os brasileiros

Leia em 1min 40s

Texto que será enviado ao Congresso deverá propor uma única regra de aposentadoria para trabalhadores da iniciativa privada, servidores públicos, militares e segurados especiais. Mudanças são consideradas essenciais para conter rombo das contas públicas
 
Os trabalhadores devem ficar atentos porque o governo decidiu acelerar as discussões sobre a reforma da Previdência Social. Nenhuma categoria será poupada, indicou o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Servidores públicos, celetistas, militares e até segurados especiais, como professores e policiais, se submeterão às mesmas regras para requerimento de benefícios. A decisão levou em consideração o crescimento exponencial das despesas com o pagamento de aposentadorias e pensões nos regimes públicos e privados. Em 2016, os gastos totalizarão R$ 608,3 bilhões nos dois regimes, o equivalente a 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
 
Com a arrecadação combalida diante da maior recessão da história do país, o Executivo será obrigado a cobrir um rombo de R$ 220 bilhões, que corresponde a 3,5% da geração de riquezas no país. Padilha foi taxativo ao afirmar que as mudanças para concessão de benefícios são essenciais para o equilíbrio das contas públicas a longo prazo. “A reforma da Previdência é de interesse de cada um e de todos os brasileiros. Seu debate está acima de qualquer entidade”, salientou. Mas a unificação de regras não implicará criação de uma superautarquia.
 
Pedágio

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continuará responsável pelo pagamento dos benefícios de trabalhadores da iniciativa privada; e o Ministério do Planejamento, pelos contracheques de servidores e militares. O chefe da Casa Civil ainda relembrou que quem se enquadrar nas normas para requerimento do benefício não será afetado pela reforma e terá o direito adquirido preservado. Além disso, regras de transição serão definidas para os que estão perto de se aposentar. Um pedágio de 40% será definido. Na prática, para aqueles que faltam 36 meses para deixar o mercado de trabalho, será imposto um prazo adicional de 14 meses de contribuição.
 
Veículo: Correio Braziliense


Veja também

Alimentos sobem menos em SP e inflação perde força em julho, diz Fipe

Também desacelerou a alta de preços relativos à habitação na capital.IPC passou de 0,...

Veja mais
Remédios mais caros impulsionam crescimento da Hypermarcas

São Paulo - A maior parte do crescimento de 11,4% na receita da Hypermarcas veio do aumento de preços que ...

Veja mais
Magazine Luiza mira na redução de gastos

Varejista tem se empenhado na economia de energia, adequação logística e na renegociaç&atild...

Veja mais
Estoque limitado encurta liquidação de inverno

A meta dos lojistas da Capital é torrar os estoques de confecções e calçados para o frio, at...

Veja mais
Vendas para vizinhos fora do Mercosul sobem

Puxadas por embarques de petróleo e manufaturados, receitas de exportações para Chile, Peru e Col&o...

Veja mais
Exportações de mercadorias recuam 7,4% em junho

Tóquio - As exportações japonesas caíram pelo nono mês consecutivo em junho, em uma mo...

Veja mais
Pesquisar preço é a estratégia para economizar

Consumidores esperam dias da semana com promoções específicas para comprar produtos mais baratos no...

Veja mais
ABRAS divulga hoje resultado das vendas do 1º semestre

A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) realiza coletiva de imprensa hoje, 26 de julho, às...

Veja mais
Alimentos devem reduzir pressão na inflação

Levantamento do Ipea indica que uma desaceleração da cadeia contribuirá para o retorno do IPCA a n&...

Veja mais