Encerrada a colheita da soja, os campos de Roraima vão sendo tomados pela safrinha de feijão caupi. Cultivada em áreas de sequeiro e sem adubação de solo a cultura se desenvolve bem na região.
O produtor rural, Afrânio Veiber, conta que a escolha da safrinha de feijão levou em conta os atuais patamares de preço em todo o Brasil, e também por ser uma "cultura de baixa investimento e ciclo rápido para fazer a rotação."
Além disso, é possível cultivar o caupi apenas com a adubação realizada na lavoura anterior [que na maioria dos casos é a soja], reduzindo os custos e ainda assim garantindo boa produtividade.
Veiber lembra também que tradicionalmente após a colheita da soja os produtores costumam investir - nas áreas de sequeiro - também na braquiárea, para obter "a palhada, que chega a dar mais lucro até que a safrinha de carne".
Com baixo investimento na terra, o produtor se mostra satisfeito com os resultados obtido na nova fronteira agrícola. Após a colheita do feijão caupi, Veiber pretende semear algodão ou milho.
Fonte: Notícias Agrícolas