Estudo da Associação Brasileira de Recursos Humanos mostra que o paranaense valorizou mais seu emprego
Praticamente um terço dos trabalhadores paranaenses trocaram de emprego em 2015. A taxa ficou em 32,4%. Mas comparado o anos anteriores, esse índice pode ser considerado baixo, e é consequência do desaquecimento no mercado de trabalho. Em 2013, a taxa de rotatividade foi de 41,4%. Os dados fazem parte do estudo realizado todos os anos pela Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR) e a Bachmann Associados. O estudo completo será divulgados amanhã, durante o 8° Benchmarking Paranaense de Recursos Humano, às 7h30, no Hotel Bourbon.
A Rotatividade voluntária representou um décimo (9,7%) dos empregados que pediram demissão em 2015. Ou seja, quase um terço dos desligamentos foi por iniciativa dos empregados. “Resultado muito melhor que os dos anos anteriores”, comenta Dórian L. Bachmann, coordenador do estudo. A perda de colaboradores por iniciativa dos empregados em 2015 foi mais acentuada nos setores de comércio (16,2%) e de serviços (11,7%) que na indústria (6,8%).
Outro dado no estudo mostra que 82,6% dos novos empregados admitidos continuaram nas empresas depois de 90 dias. Isto significa que um em cada quatro contratados não terminou o período de experiência. A quantidade de faltas ao trabalho cresceu um pouco — em quase todos os setores — com a média ficando em 2,7% do tempo. O setor com maior controle sobre este indicador foi o comércio, com absenteísmo de 2,3%. No geral, razões de saúde (Absenteísmo Médico) responderam por 44,4% do tempo perdido pelas ausências.
O porcentual de mulheres: a participação feminina na força de trabalho, que cresceu até 2012, mantém-se estável em cerca de 40% nos últimos anos. O setor de serviços apresentou o maior percentual de mulheres (56,3%), enquanto no setor industrial elas representam um quarto das equipes (24,5%).
Fonte: Jornal Bem Paraná