Idosos já ocupam parcela representativa no comércio

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O acelerado envelhecimento da população e as demandas nem sempre atendidas do consumidor com mais de 60 anos tornam a faixa etária um mercado com alto potencial de crescimento para o varejo e indústria. E a fatia demográfica ocupada por homens e mulheres da terceira idade deve se expandir na região, com salto de 16,3% do total, em 2017, para 22,7%, segundo projeções da Fundação Seade.

 

Estudo divulgado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) aponta o cliente com idade superior a 60 anos como a "bola da vez", à qual os estabelecimentos devem ficar mais atentos. Na avaliação do diretor-regional da Apas, Nilton Cesar Orsi, o público sênior já ocupa uma parcela representativa do consumo interno local, como ele já observa nos próprios estabelecimentos situados na região de Araçatuba.

 

Para ele, o aumento da presença de linhas de produtos light, diet, orgânicos e naturais de pequeno, médio e grande porte é um sinal do empoderamento do consumidor da terceira idade, que tem uma preocupação maior com alimentação saudável e também uma forma de atender o público mais jovem, que toma cuidados para chegar com vitalidade na terceira idade. Como o consumidor procura mais por esses itens, as lojas passam a oferecê-los em maior número. "Há grandes oportunidades, às quais os mercados já estão se adequando, mas que precisam olhar com mais atenção", diz.

 

"Eu sou muito exigente. Exijo meus direitos", afirma, com orgulho, Ivelise Soares Alfenas, moradora de Araçatuba, com 73 anos. Ela conta que "bate o pé" quando vai a um estabelecimento onde os atendentes não respeitam o idoso, lojas cujos açougues não possuem fila preferencial para terceira idade ou quando as empresas de ônibus não cumprem as regras para disponibilidade de assentos e passagens para maiores de 60 anos. "Cobro mesmo. Já apelei para gerente, no caso das lojas. E já liguei para deputado tomar providência com os ônibus", afirma.

 

O bom preço é determinante para as compras de José Antônio de Oliveira, 73 anos, também de Araçatuba. "Geralmente escolho bem a mercadoria, mas vou mais pelo preço. Vejo anúncios e já venho com a ideia pronta do que pegar", diz.

 

 

Fonte: Folha da Região - Araçatuba

 

 


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