São Paulo - O Índice de Investimentos em Estoques, apurado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), aumentou 2,8% em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo 84,5 pontos. O crescimento sinaliza para a maior disposição dos comerciantes de renovar seus estoques.
O avanço foi o segundo consecutivo, na comparação anual - fato ocorrido pela última vez em fevereiro de 2014. Na comparação com o mês de abril, o indicador cresceu 1%. O índice varia de 0 a 200, sendo que acima de 100 é uma perspectiva positiva.
"Apesar do crescimento apontado, o índice está abaixo dos 100 pontos, na zona de percepção negativa, o que significa que o processo de ajuste vem equilibrando o nível dos estoques diante da programação das vendas, porém de maneira lenta, no ritmo incipiente de retomada da atividade no comércio", disse a economista da CNC, Izis Ferreira, em nota.
Investimento por grupo
Entre os comerciantes que mais aumentaram a confiança e o interesse em renovar produtos nas prateleiras estão os do ramo de bens duráveis (eletrônicos, eletrodomésticos, móveis, óticas, materiais de construção e concessionárias de veículos). O índice de confiança e a intenção de investimentos em estoques do grupo cresceram 33,5% e 4,6%, respectivamente, na comparação com maio do ano passado.
Apesar da maior taxa de crescimento em maio, o Índice de Investimentos em Estoques do comércio de produtos duráveis ainda é o menor dos grupos, com 81 pontos. O segmento de bens não duráveis fechou o mês com 82,9 pontos e semiduráveis 93,7 pontos.
Em relação ao nível atual dos estoques, houve redução na proporção de lojistas que consideram os estoques "acima do adequado" nos três grupos de consumo pesquisados. O destaque foi o de bens duráveis, que viu uma diminuição de 4,8 pontos percentuais.
Fonte: DCI São Paulo