Ao contrário do milho e da soja, a tendência na produção de algodão em caroço é de incremento. Em Minas Gerais, os levantamentos preliminares apontam para um crescimento da área plantada de 26,4% a 34%, quando comparada com a safra anterior, podendo atingir até 20,9 mil hectares. A produção deve variar entre o mínimo de 72,4 mil toneladas e 76,8 mil toneladas, alta de 24,2%, no volume mínimo, e de 31,7% no máximo. A produtividade tende a recuar 1,7% com rendimento estimado em 3,67 toneladas por hectare.
De acordo com os pesquisadores da Conab, o crescimento de área ocorreu na região Noroeste de Minas Gerais, onde também foi verificado aumento significativo dos investimentos na cultura. Porém, no Norte de Minas a tendência é de migração do plantio do algodão irrigado para o sequeiro, o que reduziu a produtividade na média estadual.
A primeira safra mineira de feijão pode crescer até 7,6%, com a colheita de 210 mil toneladas. O volume mínimo estimado é de 198 mil toneladas, que, se alcançado, será 1,4% superior às 195 mil toneladas colhidas na primeira safra de 2016/17.
A área destinada ao plantio vai variar entre a estabilidade, 151 mil hectares, e um crescimento de 5,7% e uso de 161 mil hectares. Na produtividade é esperado incremento de 7,6% com o produtor colhendo 1,3 toneladas por hectare.
Fonte: Diário do Comércio de Minas