Para a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), a pequena reação de vendas está longe de compensar os números ruins registrados em 2015 e 2016, quando o setor amargou perdas de 6% e 9%, respectivamente, em relação aos anos anteriores.
“Esse cenário indica que os níveis de confiança melhoraram, mas ainda num patamar baixo. É natural que os números parem de cair, ainda que de forma lenta”, comenta o presidente-executivo da Abihpec, João Carlos Basilio. Nos dois anos de forte recessão, quando o PIB brasileiro chegou a recuar 7%, a indústria conviveu com forte queda no consumo, devido à crise econômica.
Basílio aponta que a situação foi agravada pela pesada carga tributária que incide sobre os produtos. “A tributação elevada prejudica não só a indústria de higiene e beleza, como o acesso da população a itens essenciais para a manutenção da saúde e do bem-estar.”
Fonte: DCI