Brasil terá produção recorde de café

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O Brasil deve ter uma produção de café recorde neste ano, de 58 milhões de sacas de 60 quilos, estimou nesta quinta-feira (17) a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O crescimento é de 29,1% sobre 2017.

 

O resultado, segundo a companhia, se deve às boas condições climáticas e à bienalidade positiva (alternância entre ciclo de alta e de baixa da cultura). “No período de alta bienalidade, que ocorreu em 2016, o País teve uma produção de 51,4 milhões de sacas”, informou a Conab em relatório.

 

No caso do café arábica, a produção deve atingir 44,3 milhões de sacas, alta de 29,4% sobre a temporada 2017. “A área plantada de café arábica tem se mantido estável nos últimos dez anos, em uma média de 1,780 milhão de hectares”, informa o relatório da Conab.

 

Minas Gerais concentra a maior área com a espécie, de 1,2 milhão de hectares, que correspondem a 70% da área ocupada com café arábica no País. Na sequência, São Paulo ocupa uma área total com a variedade, de 215 mil hectares, 12% do total.

 

Já na variedade robusta, o volume produzido deve alcançar 13,7 milhões de sacas, aumento de 27,9% na mesma base de comparação. “O café conilon sofre influência da bienalidade de produção, mas com menor intensidade do que no arábica. Com isso, não há muita variação na área em formação da cultura, que segue praticamente estável, variando de 5 a 10% da área total”, destacou a Conab.

 

“Em praticamente todos os estados onde predomina o cultivo de conilon, a expectativa é de produtividades superiores à safra anterior em razão das melhores condições climáticas durante o desenvolvimento das lavouras”, ressaltou o relatório da companhia.

 

Produtividade

 

Outro fator que levou à alta expressiva dos volumes de café no Brasil, maior produtor mundial do grão, é o avanço do pacote tecnológico do setor, informa a Conab, sobretudo de variedades mais produtivas.

 

Prova disso é a área total plantada com a cultura (arábica e conilon), que está estimada em 2,1 milhões de hectares neste ano. O valor é 1,8% inferior à cultivada em 2017. A produtividade média também deve ser recorde, de 30,86 sacas por hectare, alta de 27,8% ante a temporada passada.

 

Fonte: DCI

 

 

 

 


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