De acordo com os dados divulgados pelo IBGE na semana retrasada, um quinto (ou, mais exatamente, 20,1%) dos ovos de galinha produzidos no primeiro semestre de 2018 destinaram-se à incubação. Em termos mensais, esse índice sofreu variações mínimas no decorrer do semestre.
Embora venha divulgando informações relacionadas à produção de ovos férteis desde 2015, somente em 2018 o IBGE sistematizou os dados a respeito. Assim, as comparações com exercícios anteriores podem não corresponder à realidade.
De toda forma, vale assinalar que, no levantamento relativo ao primeiro trimestre de 2015 o IBGE havia assinalado (dados preliminares) participação de 76% para os ovos de consumo e de 24% para os ovos férteis.
Nos exercícios posteriores, as informações preliminarmente divulgadas mostraram aumento de participação dos ovos de consumo: em 2016, de 78%; no ano passado, de quase 79%.
Essas mudanças, aparentemente, vêm sendo determinadas por um aumento proporcionalmente maior na produção de ovos de consumo. Assim, comparados os dados do primeiro trimestre deste ano com os do mesmo período de 2015, observa-se que, frente a um aumento de 21% no volume total de ovos (consumo + incubação), a produção de ovos de consumo cresceu 27% e a de ovos férteis pouco mais de 1%.
Essa baixa expansão dos ovos férteis está relacionada, tudo indica, à produção de pintos de corte. Tanto que – mero exemplo ilustrativo – o volume produzido no primeiro trimestre de 2018 (1,556 bilhão de cabeças) foi praticamente o mesmo, mas inferior, ao dos três primeiros meses de 2015 (1,559 bilhão de cabeças).
Fonte: AviSite