Diante da demanda enfraquecida, a comercialização de trigo segue lenta no Brasil. Pesquisadores do Cepea indicam que, enquanto compradores se mostram abastecidos com o grão adquirido no início da safra, vendedores ofertam lotes a preços mais elevados. Em relação aos trabalhos de campo, a colheita do cereal no Sul do Brasil está praticamente finalizada. Quanto à Argentina, principal fornecedora de trigo ao País, deve registrar, na atual temporada 2018/19, recordes na produção, na disponibilidade interna (estoques iniciais + produção + importação) e também na exportação. Já os estoques finais da safra argentina devem ser pressionados, justamente devido ao possível incremento nos embarques de trigo – especialmente ao Brasil e a países asiáticos –, cenário que poderia sustentar os preços no médio prazo.
Fonte: Cepea