Parte do movimento de alta vem sendo “puxado” por alguns cerealistas que estão com posições compradas, mas reflete sim o momento delicado do mercado. A perda de produtividade vem de todas as regiões que estão colhendo. Há, no noroeste de Minas Gerais, relatos de 27 dias sem chuvas. Isso reduz o ciclo de desenvolvimento da planta e perde produtividade. Em apenas um dia, o Feijão-carioca acumulou uma alta de 15% em algumas regiões produtoras. Seja no Paraná, onde os preços já chegaram também a R$ 245/250, ou em Goiás e em Minas, ocorrem os mesmo níveis. Ainda não é possível afirmar que esta alta é exagerada ou coisa parecida. Ela começa a refletir o tamanho da quebra nas lavouras de primeira safra.
Com esta reação, fica a cada dia mais difícil também encontrar produtores dispostos a vender Feijão-preto. Quem tem rajado e vermelho não está abrindo preço, esperando para ver onde chegarão os valores a serem pagos pelo Feijão-carioca, uma vez que o déficit é grande.
Fonte: IBRAFE