O uso de medicamentos isentos de prescrição é rodeado por mitos que, muitas vezes, são reforçados erroneamente pela imprensa. Algumas matérias refletem o desconhecimento sobre a segurança dessa classe de medicamentos que, constantemente, é associada à autoprescrição (que muitos chamam também erroneamente de automedicação) - prática incorreta de comprar e utilizar remédios tarjados sem a receita/prescrição de um médico. Esse foi o caso de uma reportagem divulgada no no jornalístico Domingo Espetacular, da TV Record.
A Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (ABIMIP) tem como um de seus principais pilares educar o consumidor a respeito do uso correto de MIPs, o que envolve também a educação contínua dos jornalistas que tem como missão disseminar para seu público informações corretas. Por isso, a associação mantem contato constante com veículos de comunicação para esclarecer conteúdos equivocados e reforçar as mensagens sobre a segurança e o papel dos MIPs na promoção do autocuidado.
O uso consciente de MIPs é chancelado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e aceito como parte importante dos cuidados de saúde, ou autocuidado, prática que envolve também hábitos saudáveis (relacionados à atividade física, à alimentação e ao lazer, por exemplo).
Quando utilizados como descrito em suas embalagens e bula, os MIPs desempenham papel importante para o indivíduo que o utiliza - permitindo que retorne a suas atividades normais - e também para o sistema público de saúde, desonerando-o, ajudando o governo a economizar até R$ 7,00 reais para cada R$ 1,00 gasto com MIPs.
Outro ponto importante que faz parte da comunicação da ABIMIP à imprensa é que, para ser considerado MIP, o medicamento deve ter reações adversas com causalidades conhecidas e reversíveis após a sua suspensão, baixo potencial de toxicidade, baixo potencial de interações (medicamentosa e alimentar), período de utilização e facilidade de uso pelo paciente, baixo potencial de risco ao paciente (mau uso/abuso/intoxicação).
Para que seu uso seja seguro e consciente, a ABIMIP sempre recomenda que o consumidor siga as orientações da bula e rotulagem e tenha em mente que, se os sintomas persistirem, a suspensão do medicamento deve ser imediata e um médico deve ser procurado.
A ABIMIP tem como missão realizar de forma contínua esse trabalho de educação para que o consumidor esteja sempre bem informado e exerça plenamente seu direito de decisão e de se autocuidar e se coloca à disposição da Record ou outro veículo interessado para ajudar a construir mensagens com base em dados e informações corretas.
Fonte: ABIMIP - 30/10/2019