Sem dúvida os planos de retomada de alguns governadores, no pós-pandemia, passam pela maneira como o consumidor vem se comportando gradualmente. Considerando este critério como crucial para a retomada gradual das vendas da maioria dos setores do varejo, o e-commerce da Elo - marketplace com mais de 230 milhões de pageviews e 7 milhões de produtos -realizou uma pesquisa no período de março a junho para reunir os setores que continuam com queda nas vendas e os que, aos pouco, começam a dar indícios de pequena recuperação.
Dentro do ranking dos setores que estão destacando nas vendas, estão os setores de:
• Decoração: +123%
• Pet: +136%
• Itens para bebês: +59%
• Alianças: +119%
• Casamentos: +19%
• Festas: 13%
Ou seja, após três meses de quarentena, a pesquisa mostra que vem ocorrendo uma leve recuperação nas vendas, por exemplo, dos produtos da categoria Festas.
Para o CEO do Elo7, Carlos Curioni, a criatividade dos lojistas ao buscar novas alternativas para as comemorações, mesmo durante o isolamento, fez a diferença, e ajudou a diminuir a curva decrescente. "Se o modelo tradicional de festas mudou, temos que mudar nossa estratégia também. Festa na caixa, por exemplo, é uma opção criativa que trouxe resultados bastante significativos. No ranking dos itens mais buscados em junho, ela aparece na terceira posição. Portanto, empreender é se reinventar, e neste momento, isso não é só importante como necessário", afirma Curioni.
A julgar pela pesquisa da Elo, as pessoas vêm mantendo um otimismo em relação a possível realização dos seus eventos (como casamentos e aniversários), mesmo que seja em uma nova roupagem. 92% dos entrevistados disseram acreditar que as comemorações poderão acontecer, 64% querem manter a celebração, 7% pensam em apenas adiar a data e 21% em remarca-la.
A categoria de Utilitários (que inclui as máscaras de tecido) também tiveram um salto positivo nas vendas, de 38% no mês de março para 655% em abril. Em junho ela segue no patamar de 265%.
Os produtos para os bebês também mereceram o destaque, já que o crescimento da categoria, que estava com queda de 43% no mês de março, agora está com o saldo positivo de 16%.
Fonte: SuperVarejo