Segundo Luiza Helena Trajano, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), a entidade será mais incisiva em questões relativas à concessão de crédito para alguns segmentos do varejo. "Queremos participar ativamente das medidas tomadas pelo governo, valorizando o nosso setor", ressaltou a empresária.
Entre os objetivos está a aprovação da "Política Nacional de Comércio e Serviços" que tramita no Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio (Mdic) desde o ano passado. A principal demanda do setor é referente à liberação de linhas para capital de giro para o comércio varejista pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ainda não contempla, por exemplo, varejistas de vestuário e material para construção que têm participação de capital estrangeiro.
Desta maneira, redes como a gaúcha da área de vestuário Lojas Renner, cujas ações são negociadas na bolsa de valores, e a Telhanorte, pertencente ao francês Grupo Saint-Gobain, poderiam tomar empréstimos com o banco de fomento. Hoje, o crédito é liberado só para as supermercadistas e redes de eletroeletrônicos, mesmo aquelas com participação estrangeira, diz o IDV.
Veículo: DCI