Parece até enredo pronto, mas é difícil fugir do destino quando se cresce comendo massa caseira feita pela nonna. Malu Facchini abriu restaurantes como o Josephine e o Catherine, mas não conseguia servir macarrão que não fosse concebido na munheca. Hoje, à frente do bistrô Caroline, em São Paulo, ela não só fornece suas massas para outros restaurantes, padarias e supermercados (como o Santa Luzia), como todo novo acepipe que sai de sua cozinha ganha mercado. Ela fez grissinis e logo se tornou um item de sua marca.
Agora é a miniqueijadinha que acompanha o café . "Eu tento atender ao que os clientes gostam de comer e com ingredientes frescos. Daí vai crescendo no boca a boca e vira produto." Seus funcionários que faziam a massa se tornaram uma minicooperativa que trabalha exclusivamente para ela. O mesmo modelo foi adotado para a equipe dos grissinis e, por fim, das queijadinhas. Os produtos com a marca Malu Facchini já representam 25% do resultado. Enquanto isso, no Caroline, ela oferece pratos fartos a preços acessíveis, do meio dia à meia-noite, sem intervalo. Seu almoço executivo, por exemplo, custa R$ 25 em pela rua Oscar Freire, sendo que R$ 1 vai para o Hospital do Câncer de Barretos. "Temos que ser realistas com o momento e honestos com os clientes."
Veículo: Valor Econômico