Os departamentos jurídicos devem prever os possíveis riscos que possam atingir o negócio. Segundo Yolanda Cerqueira Leite, vice-presidente da área Legal e de Relações Governamentais da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul, é da responsabilidade do departamento jurídico avaliar os riscos internos e externos a que está exposta a empresa e orientá-la, relacionando os prós e contras em cada situação. "A empresa não pode ter surpresas", disse ela.
A Whirlpool, como outras grandes empresas do mercado, não pode prescindir da presença de um departamento jurídico, que hoje assume um papel cada vez mais gerencial nas empresas. "Hoje não é mais admissível que o Jurídico seja um grupo separado das estratégias da companhia, comportamento que pode até causar entraves à gestão de resultados", afirma o presidente do Fórum de departamentos jurídicos (Fdjur), José Nilton Cardoso de Alcantara. Recente pesquisa realizada pelo Fdjur, com mais 270 associados, constatou que essa é uma forte tendência. "Dentre as empresas que responderam à pesquisa, 80% já tem um Jurídico alinhado com a estratégia da empresa". O assunto será discutido amanhã, em um congresso que aborda Sistemas Gerenciais para Departamentos Jurídicos, em São Paulo.
Veículo: DCI