Quando se fala em contribuição sindical, logo vem à mente entidades de trabalhadores. Mas a polêmica, agora, envolve sindicatos patronais. Uma lei que deve ser aprovada em breve no Congresso pode aumentar em até 1.140% a contribuição sindical de empresas. Além disso, prevê a volta da contribuição para pequenas e microempresas. O empresário Hercílio Santinoni, presidente da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e Microempreendedores Individuais é contra a taxação do segmento porque vai significar um custo a mais, que pesa muito, especialmente para novos empreendedores. Está prevista a volta da contribuição sindical para a micro e pequena empresa num projeto que é terminativo nas comissões. A gente tem que gritar rápido para que ela possa ser encaminha a plenário para votação, aí a gente pode se defender disse Santinoni. Quanto às demais empresas, as entidades patronais do país, como as confederações do comércio, agropecuária e indústria se uniram para cobrar rejuste dessas contribuições, que estão inalteradas desde 2000. As empresas não querem saber de aumento, mas a pressão é grande. Pela lei, o valor a ser pago por empresas como contribuição sindical obrigatória é de no mínimo R$ 11,40 e no máximo R$ 5.367,94.
Veículo: Veículo: Diário Catarinense