Não são todas as empresas envolvidas na venda de celulares que não concordam com a nota técnica do DPDC. Segundo o órgão, após a divulgação da nota, parte do setor recebeu a notícia de forma positiva, mas solicitou um tempo para adaptação.
Para a Claro, os números apresentados que embasam a determinação federal devem ser objeto de preocupação. "Apoiamos os princípios que levaram à edição da Nota Técnica", informou a operadora em nota, onde se comprometeu a se esforçar para que a implementação da norma seja eficaz.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) também concorda com o conteúdo da nota, mas acredita que o varejo terá de se preparar. "Entendemos que existe uma dificuldade hoje do consumidor em relação aos telefones celulares e apoiamos o DPDC, mas existe um período de transição para que o mercado possa se adaptar", afirma o superintendente da Associação, Tiaraju Pires, que considera que a iniciativa trará benefício social.
"Se o setor sinaliza que vai se adequar, mas precisa de um tempo, temos de ter bom senso e aceitar. Enquanto isso, o consumidor que se sentir lesado, deve procurar o Procon", diz Juliana Pereira , do DPDC. Até o final desse mês, o órgão fará reunião para avaliar o tempo de transição e decidir quais serão os próximos encaminhamentos.
Veículo: Portal Yahoo