Vendas dos supermercados crescem 3,68%

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Alta ocorreu em janeiro, em comparação ao mesmo mês de 2010 

As vendas reais do setor supermercadista em janeiro de 2011 cresceram 3,68%, em relação a janeiro de 2010, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação a dezembro de 2010, houve uma queda real de -21,15%. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.

 

Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 9,89% em relação ao mesmo mês do ano anterior e queda de -20,49% sobre o mês anterior.

 

“O setor supermercadista mantém a curva de crescimento em relação ao ano anterior, e isso deve continuar, pois ainda há espaço para o consumo, especialmente da recente classe C, oriunda da classe D, que deve ter consolidado seu poder de compra. A queda de 21,15% em relação a dezembro é considerada normal. Por ocasião das festas de final de ano, dezembro é o mês mais forte em vendas para o setor. É importante lembrar que também em janeiro os gastos familiares sobem com pagamento de impostos, despesas escolares, fazendo com que as famílias apertem o cinto nas compras”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.

 

AbrasMercado

 

Em janeiro, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou queda de 1,0%, em relação a dezembro de 2010. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o AbrasMercado apresentou alta de 15,21%, passando de R$ 263,84 para R$ 303,97. O índice IPCA/IBGE apresentou alta de +0,83%.

 

Os valores foram os seguintes:

-          R$ 300,47 em Novembro (alta de +4,8% em relação a Outubro)

-          R$ 307,04 em Dezembro (alta de +2,19% em relação a Novembro)

-          R$ 303,97 em Janeiro (queda de -1,0% em relação a Dezembro)

A região Norte mantém a posição da Cesta Abrasmercado mais cara do país (R$343,71); a segunda posição continua com a região Sul (R$330,26), a única que teve aumento no mês de estudo.

 

 

Índice de Volume

 

De acordo com o Índice Nacional de Volume, pesquisado pela Nielsen para a Abras, o autosserviço brasileiro apresentou, no ano de 2010, crescimento de 6,7% nas vendas em volume, em comparação a 2009, quando a variação ficou em 3,20%.

 

Mais uma vez desponta a cesta de bebidas alcoólicas como a principal responsável pelo crescimento do consumo (+15,1%), seguida pela cesta de bebidas não alcoólicas, com 10,8%. A cesta de perecíveis apresentou crescimento de 10,4% no volume de vendas; limpeza caseira, 5,8%; mercearia salgada, 4,5%; mercearia doce, 4,2%; higiene e beleza 3,4% e a cesta outros, que contém principalmente produtos de bazar, 1,1%.

 

Em 2010, supermercados de pequeno e médio porte lideraram o crescimento do setor em relação a 2009: até quatro check-outs, com 8,2%; de 5 a 9 check-outs, com 9,8% e de 10 a 19 check-outs, com 7,6%. Em 2009 os índices foram -0,4%, +6,6% e +1,6%, respectivamente.  O formato padrão, que tem entre 20 e 49 check-outs apresentou crescimento de 4,2%, inferior ao ano passado, com 9,6%; os grandes supermercados ou hipermercados com mais de 50 check-outs têm mais uma vez retração de 5,2%, contra -5,7% no ano passado

 

Todas as regiões pesquisadas registraram aumento no volume vendido, alcançando o índice médio de 6,7% no Brasil. O maior crescimento aconteceu na área II, que engloba Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 9,7%, seguida pela área VI (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), com 8,6% e pela área IV (Grande São Paulo), com 8,0%. Na sequência, vem a área I (Ceará até Bahia), com 7,5% : a área VII (Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal), com 4,6%; a área III (Grande Rio de janeiro), com 4,1% e a área V (interior de São Paulo + litoral), com 3,6%.

 

Os produtos que apresentaram maior crescimento em volume vendido em 2010 foram queijo, 21,7%; suco de frutas pronto para consumo, 19,2%; cerveja, com 17,8%; refrigerante, com 10,6%; e carnes congeladas, com 10,5% . As maiores quedas aconteceram nos seguintes produtos: purê de tomate, com -21,8%; Sidra, com -18,4%; loção pós-barba, com -15,1%; rum, com -9,8%; e modificador de cabelo, com -7,9%.

 

Fonte: Portal Abras

 


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