Varejo projeta crescimento de 5% em 2012

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Em junho, acumulado de vendas registrou 6,79%, em comparação com o mesmo período de 2011

 

 

As vendas reais do setor supermercadista em junho de 2012 cresceram 6,68% em relação a junho de 2011, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação com maio deste ano, houve queda de -5,47%. No acumulado do primeiro semestre de 2012, as vendas do setor supermercadista alcançam alta de 6,79%, na comparação com o mesmo período de 2011. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.

 

Em valores nominais, o Índice Nacional de Vendas Abras apresentou queda de -5,39% em junho em relação a maio; e alta de 11,98%, se comparado com junho de 2011. O acumulado nominal, no primeiro semestre de 2012, cresceu 12,55%, na comparação ao mesmo período do ano passado. 

 

“O valor acumulado em vendas no primeiro semestre é alto, o que nos deu base para projetar crescimento em torno de 5% para o ano. Refizemos essa previsão, antes calculada em 4%, principalmente em função do resultado acumulado, mas é importante destacar que os indicadores mostram quedas nas vendas pelo segundo mês consecutivo. Vamos continuar monitorando esses indicadores mês a mês, até porque o segundo semestre tradicionalmente é melhor em vendas do que o primeiro”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.

 

 

 

AbrasMercado: cesta de produtos apresenta alta de 0,33%

Alta foi impulsionada pela batata, tomate e ovo; produtos como cebola, carne traseiro e desinfetante registraram as maiores quedas

 

 

Em junho, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, pesquisada pela GfK  e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, apresentou alta de 0,33%, em relação a maio deste ano. Já na comparação com junho de 2011, o Abrasmercado apresentou crescimento de 7,00%, passando de R$ 299,24 para R$ 320,20.

 

Os produtos com as maiores altas em junho, na comparação com maio, foram: batata, com 29,55%; tomate, com 16,69%; e ovo, com 3,56%. As altas mais expressivas têm explicação nas quebras de safra provocadas pela seca, no caso da batata, e baixas temperaturas, no caso do tomate, que impactaram negativamente na produtividade e oferta do produto. Já os produtos com as maiores quedas foram: cebola, com -6,21%; carne traseiro, com -3,00%; e desinfetante, com -2,09%.

 

 

 

Fonte: Departamento de Economia e Pesquisa da Abras/Portal Abras

 


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