Maior aumento ocorreu no grupo transportes como efeito da alta da tarifa de ônibus urbano
O Índice de Preços ao Consumidor -Semanal (IPC-S) teve nova redução no ritmo de alta com variação de 0,37%, ante 0,43%, na terceira prévia de junho, correspondente a apuração de preços do período de 23 de maio a 22 de junho.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que essa baixa foi puxada pelo grupo alimentação (de 0,41% para 0,20%) com influência da que da de preços das hortaliças e legumes (de -3,01% para -5,53%).
De acordo coma FG, mais três grupos apresentaram decréscimos: saúde e cuidados pessoais (0,53% para 0,34%) com destaque para os medicamentos em geral (0,33% para -0,08%); educação, leitura e recreação(0,27% para 0,23%) sob a influência da passagem aérea (de 7,35% para 5,21%) e vestuário (de 0,73% para 0,71%) com os calçados masculinos caindo de 1,57% para 0,79%.
Nos demais grupos ocorreram aumentos e a maior taxa foi em transportes (de 0,19% para 0,29%) como efeito da alta da tarifa de ônibus urbano (de 1,12% para 2,09%). Em habitação, o IPC-S passou de 0,63% para 0,64% em decorrência da reversão na conta de luz (de -0,23% para 0,18%); no grupo comunicação (de 0,20% para 0,22%) o motivo foi a tarifa de telefone móvel (de 0,38% para 0,55%) e em despesas diversas o índice subiu de 0,05% para 0,14% como impacto do serviço funerário (de -0,15% para 0,52%).
Os cinco itens de maior pressão inflacionária foram: tarifa de ônibus urbano (de 1,12% para 2,09%); refeições em bares e restaurantes (de 0,50% para 0,57%); aluguel residencial (de 0,87% para 0,81%); leite tipo longa vida (de 3,58% para 3,63%) e mão de obra para reparos em residência (de 1,15% para 1,69%).
O nível elevado de inflação continua sendo fator de preocupação, destacando a redução do poder de compradas famílias. Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA- 15) desacelerou a alta a 0,38%, favorecido pelos preços de remédios e alimentos, mas estourou o teto da meta do governo em 12meses. Redação com agências
Veículo: Brasil Econômico