Vendas podem crescer 4% neste ano, diz Abras

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A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) elevou de 3,5% para 4% a projeção de crescimento real do setor este ano. O aumento do emprego e da renda e o menor peso da inflação contribuem para o otimismo, de acordo com João Sanzovo, vice-presidente da entidade.

A associação anunciou ontem uma alta real de 4,95% nas vendas do setor nos primeiros oito meses do ano, o que superou as previsões iniciais da associação. "A nossa perspectiva é que esse patamar fique mais estável e, com a manutenção dos dados macroeconômicos, estabilize em torno de 4%", disse Flávio Tayra, gerente de economia e pesquisa da Abras. O economista ainda vê espaço para uma nova revisão nos próximos meses, mas mesmo que ela ocorra, a taxa de crescimento não deve chegar aos 5,3% registrados em 2012.

As vendas dos supermercados tiveram aumento real de 10,7% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a julho, houve um aumento de 0,9% em agosto. No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, as vendas do setor subiram 4,95%. Os índices foram deflacionados pelo IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice de desemprego de agosto, de 5,3% foi o menor registrado este ano pelo IBGE. "A manutenção do desemprego em níveis saudáveis é uma variável fundamental para o crescimento do setor", afirmou Tayra. A massa salarial, por sua vez, evoluiu 2,3% entre julho e agosto.

Segundo Sanzovo, preços "mais acessíveis" também ajudam a acelerar o crescimento do setor. A cesta Abrasmercado, que reúne 35 produtos de largo consumo, registrou um leve recuo de 0,16% nos preços em agosto, na comparação com julho, passando de R$ 356,43 para R$ 355,85.

No entanto, a cesta, pesquisada pela consultoria GfK, apresentou alta de 10,21% se comparada ao mesmo mês do ano passado. "Ainda que a gente saia dessa deflação que estamos há três meses, a perspectiva é que o Abrasmercado fique mais próximo ao IPCA cheio e se aproxime de 6%", disse Tayra.

Os produtos com maiores quedas nos preços entre julho e agosto foram cebola (22,58%), farinha de mandioca (11,39%), batata (11,36%) e tomate (6,42%). Os itens que registraram maiores altas foram leite longa vida (5,06%), arroz (3,01%), detergente líquido para louças (2,88%) e farinha de trigo (2,84%).



Veículo: Valor Econômico


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