Supermercadista tem a criatividade para driblar crise

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Supermercados brasileiros começaram o ano apostando em um crescimento de 3%. Mas, com a crise deixando o consumidor mais seletivo, essas estimativas foram revisadas para uma retração de 0,69%, segundo o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada.

Diante da retração, a criatividade é a arma. “O desafio do setor é manter esse consumidor comprando, por isso os investimentos em tecnologia para reduzir custos e aumentar a produtividade estão em alta”, destaca Yamada, que participou nesta terça da abertura da 29ª Superminas. A feira deve receber 55 mil pessoas até nesta quinta, no Expominas, em Belo Horizonte.

Segundo Yamada, uma das práticas que vem ganhando cada vez mais força no contexto econômico é a promoção que vende mais produtos por um preço menor. “São as chamadas ‘compre mais e pague menos’, que estão acontecendo em todos os setores, de alimentos à limpeza”, explica o executivo.

Atual momento. A Pif Paf, um dos 430 expositores da feira, adaptou o mix para o atual momento do consumidor brasileiro. Há dois meses, lançaram um kit para churrasco que é vendido pelo site da empresa. “Com o aumento do preço da carne de boi, montamos um kit com 8,5 kg, que traz linguiça, partes da asa de frango, carne suína e coraçãozinho. Serve de 12 a 14 pessoas e custa em torno de R$ 100 e é entregue em até 48 horas na grande BH”, afirma Campos.

“Temos a linha de suco Máximo, que tem um preço mais barato, e lançamos dois novos sabores, de uva e pêssego, pensando nesse momento do público”, destaca o gerente de marketing da Pif Paf, Flávio Braga.

Apesar da crise, a Trigo Arte & Cia, do ramo da congelados da panificação, está prestes a dobrar a produção. Isso porque oferece soluções que vão reduzir o custo dos clientes, no ramos de supermercados e padarias. “Nós vendemos pães e outros produtos congelados. Oferecemos a solução completa, com o forno e a manutenção. Considerando os ganhos de energia e mão de obra e também o ganho com o espaço físico, já que não é necessário montar toda a estrutura da padaria, o cliente consegue economizar entre 30% e 40%”, ressalta o gerente comercial Anderson Kury.

 



Veículo: Jornal O Tempo - MG


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