Supermercado fica 17,95% mais caro em um ano

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Com uma elevação de 1,07% entre fevereiro e março deste ano, o preço da cesta de itens básicos nos supermercados brasileiros acumula uma alta de 17,95% em 12 meses, superior à inflação de 9,39% registrada no período. Segundo a Abrasmercado, cesta composta por 35 produtos de largo consumo pesquisada pela GfK e analisada pela Abras, que representa o setor, o valor médio gasto pelo brasileiro passou de R$ 390,96 em março do ano passado para R$ 461,12.

Entre as maiores altas do mês passado estão itens como leite longa vida, cujo preço aumentou 5,5%, cerveja, com alta de 4,47%, e detergente líquido para louças, aumento de 4,25%. Já as maiores quedas foram registradas por cebola, cujo preço recuou 6,03%, xampu, com queda de 2,89%, e sabonete, com retração de 2,53%.

A região Norte apresentou a cesta mais cara em março: R$ 505,97. Na sequência, aparecem o Sul (R$ 501,48) e Centro-Oeste (R$ 447,38). No Sudeste e Nordeste, os valores ficaram em R$ 438,50 e R$ 403,62, respectivamente.

As vendas do setor supermercadista do Brasil subiram em março, em um resultado ajudado por efeitos sazonais com a incidência no mês do feriado da Páscoa, segundo melhor período para o setor no ano. A alta foi de 4,16% sobre um ano antes e de 8,44% no comparativo com fevereiro, segundo dados divulgado ontem pela Abras.

Com o resultado de março, as vendas dos supermercados no primeiro trimestre acumularam alta de 1,18% sobre os três primeiros meses de 2015.

Para o presidente da Abras, Fernando Yamada, os números continuam tímidos, com expectativa de que as vendas de abril recuem na comparação com março.

“Em janeiro e fevereiro, registrávamos uma queda acumulada de 0,36% nas vendas, mas a Páscoa ajudou a tornar o resultado positivo. Com isso, continuamos com a mesma perspectiva com a qual iniciamos o ano, o de uma queda de 1,8% nas vendas em 2016”, afirmou Yamada em comunicado à imprensa.

“Para voltarmos a crescer, precisamos estabilizar a crise política e voltar a planejar o médio e longo prazo, gerando mais empregos e renda para o trabalhador voltar a reativar o consumo”, acrescentou o presidente da entidade.

 



Veículo: Site Jornal Metro


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