Prepare o bolso, ovos de Páscoa ficarão mais caros

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De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), os ovos devem ficar, em média, cerca de 3% mais caros em relação a 2016

 

 

Para muita gente, ele é produto essencial e que não pode faltar - ainda mais na Páscoa: o ovo de chocolate. No entanto, assim como outros itens, o consumidor vai precisar botar um pouco mais a mão no bolso se quiser ter uma época "mais doce". De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), os ovos devem ficar, em média, cerca de 3% mais caros em relação a 2016. Detalhando a pesquisa da Associação, divulgada no início deste mês, os ovos de Páscoa de até 150 gramas ficaram 3,7% mais caros, seguido pelos ovos em geral (3,4%), ovos de mais de 150 gramas até 500 gramas (2,8%) e ovos de Páscoa acima de 500 gramas (2%). O levantamento também apontou alta, ainda no grupo dos chocolates, nos bombons de caixa (400 gramas) de 4,4% e de outros chocolates em geral (barra, tabletes, etc), com uma elevação de 4,1%.

 

 

Mas, mesmo com esse aumento, as empresas apostam em crescimento nas vendas em até 30%, acreditando que o consumidor, ainda em época de crise, não vá resistir às diversas tentações que já estão expostas nas vitrines ou no interior das lojas. São opções para todos os gostos e bolsos, desde um conjunto com ovinhos de Páscoa, da marca Montevérgine, que custa R$ 5,99, nas Lojas Americanas, até o Ovo Clássicos Sortidos, da Cacau Show, que pesa quase três quilos e tem o valor de R$ 269,90. "Deste, são poucas as unidades que nós recebemos, mas já tivemos compradores. Muita gente já compra logo para conservar e dar de presente", disse um funcionário da loja que fica no Shopping Center Lapa. No local, também são bastante procurados os ovos de chocolate da linha La Creme (360 gramas), que custam R$ 39,90. Ainda existe a versão para crianças, que custa R$ 42,90 e vem com uma bolsa térmica. De acordo com a empresa, a expectativa é a de que as vendas aumentem em 14%. Para atingir a meta, serão produzidas cerca de 8,5 mil toneladas de chocolate contra 7,9 mil toneladas em 2016. Para este ano, um dos principais lançamentos será um ovo que terá uma massa de bem-casado com recheio cremoso de doce de leite e casca de chocolate ao leite com cobertura de chocolate branco, cujo valor é de R$ 49,90.

 

 

As diversas opções visam agradar a todos

 

 

Além da Cacau Show, outras empresas do segmento de chocolates também tem apostas para cativar o consumidor para a Páscoa deste ano. A Arcor, por exemplo, aposta em personagens de desenhos animados para atrair a criançada. Enquanto a Tortuguita (120 gramas) está custando R$ 22,99, o ovo temático da personagem Moana, da Disney, que vem com um copo de brinde, pode custar quase R$ 40. Da marca Nestlé, o ovo de chocolate Kit Kat, de 330 gramas, tinha o valor de R$ 59,99, nas Lojas Americanas do Center Lapa. Tradicionais, doces como Alpino (350g por R$ 49,99), Ao Leite (200g por R$ 32,99) e Prestígio (240g por R$ 34,99), também fazem parte do rol de opções. Para a criançada, as opções de ovos de chocolate eram as do Homem Aranha e das Princesas da Disney, ambas custando R$ 49,99.

 

Da marca Garoto, o "Serenata de Amor", de 220 gramas, tinha o valor de R$ 29,99 e o Talento variava entre R$ 36,99 e R$ 49,99, a depender do peso escolhido: 225 gramas ou 375, respectivamente. A empresa também não se esqueceu dos meninos e meninas e ofereceu como opções Os Vingadores e a personagem Minnie. Ambos pesam 150 gramas e custam R$ 49,99.  O diferencial está no brinde, já que o primeiro vem com uma caneca e a segunda com uma maleta. "São muitas opções mesmo, mas comprar ovos de chocolate, ultimamente, está muito caro. Talvez esse ano adote a estratégia do ano passado, quando presenteei familiares com caixa de bombom, que acho serem mais em conta", afirmou a autônoma, Shirley Costa.

 

MERCADO

 


De acordo com a associação nacional que representa o mercado de chocolate e doces, a Abicab, o Brasil é o 5º maior consumidor de chocolate do mundo, gerando, em 2015, um faturamento de R$ 12,4 bilhões, graças a um consumo per capta de 2,5 kg/ano. Entre os meses de janeiro e dezembro de 2016, a produção apresentou crescimento de 13% em relação ao mesmo período de 2015.

 

 

 

Fonte: Tribuna da Bahia

 


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